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Colágeno oral funciona?
Meus pacientes sempre me fazem essa pergunta. Por ser um assunto que está sempre em alta, algumas informações acabam se perdendo no caminho e alguns pacientes podem, infelizmente, utilizar técnicas que não possuem aval científico. Por isso, vamos lá.
Com o envelhecimento, a perda do colágeno é inevitável e progressiva. Infelizmente a reposição oral, em pó ou em cápsulas, não tem muito embasamento científico.
Existem Estudos sobre o Colágeno Oral?
Sim, já foram realizados alguns testes, mas isso não significa que exista a indicação do colágeno oral. Vou explicar melhor…
Os poucos estudos realizados com pacientes, são muito subjetivos e os experimentos feitos em laboratório não são necessariamente reproduzidos no organismo humano.
Diante disso, não temos na literatura médica evidências suficientes para considerar a reposição do colágeno oral eficaz, então optamos por não indicar esse tipo de estímulo e indicar outras alternativas com embasamento científico.
Qual a melhor forma de Estimular o Colágeno?
Bons hábitos alimentares e de hidratação promovem uma pele bonita e saudável, mas quando falamos sobre resultados pontuais, rápidos e efetivos, podemos realizar os procedimentos para estímulo de colágeno, como Ulthera, laser e bioestimuladores, que possuem evidência científica bastante forte e satisfatória.
Qual a diferença entre Tecnologia e Biosestimuladores?
Os bioestimuladores injetáveis são aplicados para reduzir a flacidez mais leve da pele, enquanto as tecnologias abrangem camadas mais profundas. Além disso, as tecnologias possuem indicações mais específicas e duradouras e podem ser associadas aos injetáveis. Tudo depende da indicação.
Não existe um procedimento melhor do que o outro, existe o que é indicado para o caso de cada paciente em particular.
Portanto, independente de tomar ou não colágeno, não deixe de fazer os procedimentos com um profissional dermatologista registrado na SBD e, claro, de sua confiança. E, em caso de maiores dúvidas, deixe aqui nos comentários do post!
Dra. Vívian Loureiro – Sociedade Brasileira de Dermatologia